Sinopse

Na intenção de escapar do casamento arranjado por seus pais em Nova York, a jovem judia Esty (Shira Haas) resolve fugir para Berlim e começar uma nova vida. No novo país, ela passa a explorar a própria identidade e sexualidade para além dos valores religiosos com os quais cresceu.

Análise

Baseada na autobiografia de Deborah Feldman, Unorthodox: The Scandalous Rejection of My Hasidic Roots, é possível assistir essa nova minissérie em uma noite, pois tem somente 4 capítulos.
A história da série nos faz questionar, o que é realmente a liberdade? E aqui a questão não é a liberdade no sentido literal e sim a liberdade interior.
A série se passa no século 21, mas o cenário físico e mental de onde Esty vive é muito parecido com o século 17.
Em uma disciplina rígida e um patriarcado opressivo que forçam as mulheres a ter um papel apenas para servir. Esty se casa com Yanky em um casamento arranjado pelas respectivas famílias (conhecem-se durante cinco minutos durante o jantar, enquanto as mães e as tias esperam na cozinha ao lado).
O objetivo do casal é um só, constituir uma família e passar as regras do judaísmo adiante. Rodeado de pessoas que abominam a modernidade: homens trabalham e estudam textos religiosos e as mulheres precisam ter muitos filhos para repor as vidas perdidas no holocausto.
Shira Hass tem uma performance emocionante, principalmente nas cenas em que precisa confrontar as suas crenças.
Nada Ortodoxa é uma das produções mais bem realizadas e memoráveis da Netflix, representando fielmente e com autenticidade uma realidade que a grande maioria de nós desconhecia.
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ONDE ASSISTIR: Netflix
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NOTA: 8/10 ⭐⭐⭐⭐

https://www.youtube.com/watch?v=iWMAXxa_Hu8

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