Estação do Metro de Lisboa em Arroios reabriu hoje de manhã ao público
A estação de metro de Arroios, em Lisboa, reabriu hoje ao público totalmente remodelada, com capacidade para receber comboios de seis carruagens e dotada de elevadores, quatro anos após ter fechado para obras de ampliação, informou a empresa.
A abertura oficial decorreu hoje de manhã com a presença do ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes.
Em comunicado, a empresa destaca que o Metropolitano de Lisboa passa a ter 41 estações (das 56 existentes) dotadas de acessibilidade plena, isto é, que dispõem de acesso entre a superfície e o cais de embarque para pessoas com mobilidade reduzida, o que corresponde a 73,2% da totalidade das estações da rede.
Com um investimento de 6,67 milhões de euros, a empreitada agora finalizada incluiu também a remodelação dos átrios e a introdução de dois elevadores cais/átrio/cais e um elevador átrio/exterior/átrio, tendo em vista dar continuidade ao cumprimento legal das várias obrigações em matéria de acessibilidades, segundo o Metropolitano de Lisboa.
A estação de Arroios entrou em exploração em junho de 1972, com a abertura do troço Anjos – Alvalade. Contou, nessa altura, com projeto arquitetónico de Diniz Gomes e intervenção plástica de Maria Keil.
“A presente remodelação da estação Arroios, agora com o projeto de arquitetura de Paulo Brito da Silva, incluiu a reposição dos painéis de azulejos de Maria Keil nas paredes laterais dos átrios, reinterpretando-os nas zonas onde aumenta a área de parede revestidas, já que essas paredes passaram a ter dois pisos (cais e átrio)”, realçou a empresa.
Ao nível do cais, foi igualmente integrado um painel de azulejos do pintor português de ascendência grega Nikias Skapinakis, denominado “Cortina Mirabolante”, tríptico de cerâmica com cerca de 15 metros de comprimento, composto por três painéis.
A estação de Arroios, na Linha Verde do Metro de Lisboa, estava fechada desde 19 de julho de 2017 para obras de ampliação.
A conclusão estava prevista para o primeiro semestre de 2019, mas, alegando incumprimentos contratuais do empreiteiro, o Metro rescindiu o contrato e um novo concurso foi adjudicado em setembro desse mesmo ano.
Em comunicado, o Metro de Lisboa afirmou então que a empreitada foi adjudicada pelo preço contratual de mais de 6,6 milhões de euros, acrescido de IVA.
A consignação da empreitada foi assinada em janeiro de 2020, com previsão de que as obras decorressem durante 18 meses a partir de então, estando a abertura prevista para o segundo semestre deste ano.
Fonte: Lusa