Super Bock Super Rock 2024

Festival volta ao Meco nos dias "18,19,20 de julho" de 2024

       Diretor do festival Luís Montez destacou alguns momentos marcantes vividos nessa 27.ª edição.

             

Luís Montez (Rita Chantre/Global)

O diretor da promotora Música no Coração teve uma nota positiva sobre a 27.ª edição do festival Super Bock Super Rock, que esteve de volta a casa no Meco, Sesimbra, Portugal, nos dias “13,14 e 15” de julho.

       

 Super Bock Super Rock (Andre Dias Nobre/Observador)

      “Valeu a pena tanto trabalho e tanta espera. Fizemos um festival muito bonito”, disse Luís Montez avançando que para o ano, o evento esta de volta ao Meco em “18,19 e 20 de julho”. Diretor declarou alguns momentos marcantes vividos nessa 27.ª edição do Super Bock Super Rock.

“Nile Rodgers foi uma lenda, é uma medalha. Depois do Prince é uma medalha aqui no Meco este grande produtor de grandes sucessos desde o David Bowie à Madonna, Daft Punk, Beyoncé, foi um show, foi um best of e a entrega dele e a humildade é gigante”, declarou.

       

 Nile Rodgers (Rita Carmo/BLITZ)

Para a noite de sábado, que se previa longa, Luís Montez declarou estar muito entusiasmado para ver L’Impératrice, uma atuação que assegurou não “perder nem por nada”. “E claro, o Steve Lacy estreia no nosso país, ele que um dia vai encher um estádio e apanhámo-lo enquanto ele está a começar”, continuou.

            Steve Lacy

 Steve Lacy (Rita Carmo/BLITZ)

Sobre a nova disposição dos palcos, localizados a alguns metros de distância uns dos outros, Luís Montez explicou que o objetivo “é que os palcos não interfiram uns com os outros”.

“É desagradável estar a ouvir uma música e vir som do outro palco. Estes quatro palcos e os horários têm de ser coordenados para não haver sobreposição e correu muito bem. Toda a gente tem boas pernas para andar de um palco para o outro”, rematou.

Também não podemos deixar de mencionar um dos shows que acalentou os corações dos festivaleiros, como o  Offspring, Wu-Tang Clan e The 1975, que colaboraram para uma ótima avaliação dos nossos festivaleiros sobre essa 27.ª edição do Super Bock Super Rock.

       

Offspring (Rita Carmo/BLIZT)

Wu-Tang Clan, nome histórico do hip-hop da costa leste dos Estados Unidos, acalentou o corações dos fãs, após assinarem 30.ª aniversário do seu magnífico álbum de estreia, tornando o festival memorável aos fãs que assistiram ao primeiro concerto da banda em Portugal, foram mais de (20) mil pessoas celebrando a tão sonhada espera por essa banda.

           

  Wu-Tang Clan (Teresa Mesquita Photo/ArteSonora)

           

  The 1975 (Andre Dias Nobre/Observador)

O diretor da promotora Música no Coração confessou ainda que a coordenação com a GNR na questão dos acessos “é sempre um diálogo difícil porque eles é que entendem de trânsito”, enquanto a organização quer “melhorar a circulação, sobretudo na saída”.

“As pessoas já estão cansadas e querem ir rapidamente embora”, afirmou, antes de avançar que este ano houve “um número recorde de TVDE”.

“Há muita gente, que pela proximidade a Lisboa, vai de TVDE e depois tivemos o azar de haver greve de comboio na sexta-feira e complicou um bocado. Nós estivemos a preparar tudo com a área metropolitana de Lisboa, com os transportes, com a Fertagus e depois, a dois dias do festival, anunciam uma greve e complicam as coisas”, lamentou.

Luís Montez usou seu otimismo sobre as críticas em relação a quantidade de festivaleiros nessa 27.ª edição do Super Bock Super Rock e disse:

“Claro que gostava que estivesse mais gente, mas assim não há filas para nada”.

Depois de, segundo a Música no Coração, terem estado (18) mil festivaleiros no primeiro dia, (20) mil no segundo e o mesmo número no terceiro, o festival fechou a edição de 2023 com (58) mil espectadores. “Claro que gostava que tivesse mais gente, mas assim não há filas para nada. Primeiro interessa-nos fazer as coisas bem, sem acidentes nem grandes percalços para que com isso possamos ganhar a confiança do público para voltar. Tenho a certeza que (80) a (90)% das pessoas que vieram este ano no próximo estão cá ‘batidas’ e trazem os amigos”, vaticinou.

No entanto, a “paixão pela música e a vontade de juntar toda a gente” falou mais alto “e a boa música fez valer a pena”.

           

    Super Bock Super Rock  (Andre Dias Nobre/Observador)

“Estamos cansados, mas fizemos aqui um bonito 27.º Super Bock Super Rock”, concluiu.

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