Mães e filhas: o vínculo que cura, o vínculo que fere

Quando a influência de uma mãe pode ser problemática e tóxica, devido a uma atitude negligenciada, ciumenta, chantagista ou controladora.

Cada filha leva consigo um pouco da sua mãe. É um vínculo eterno do qual nunca poderemos nos desligar.
Ela é a que, antes de nascermos, ofereceu nossa primeira experiência de carinho e de sustento, nossa primeira casa.

É importante que cada uma de nós conheça de que maneira nossa mãe influenciou nossa história e como continua influenciando.
Qualquer mulher, leva consigo as consequências da relação que teve com sua progenitora. Se ela transmitiu mensagens positivas sobre seu corpo feminino e sobre a maneira como devemos trabalhá-lo e cuidá-lo, seus ensinamentos sempre irão fazer parte de um guia para a saúde física e emocional.

No entanto, a influência de uma mãe também pode ser problemática quando o papel exercido for tóxico, devido a uma atitude negligenciada, ciumenta, chantagista ou controladora.

Temos a necessidade de sermos vistos por nossas mães, buscamos sua aprovação.
Isso acontece quando olhamos nossa origem, os registros primários da nossa existência, quando nossa mente é programada.
Esta dependência obedece às questões biológicas, pois precisamos da mãe para subsistir durante muitos anos; no entanto, a necessidade de afeto e de aprovação é forjada desde o primeiro minuto, desde que olhamos nossa mãe para sabermos se estamos fazendo algo certo ou se somos merecedores de uma carícia.

Com o passar dos anos, esta necessidade de aprovação pode se tornar patológica, gerando obrigações emocionais que propiciam que nossa mãe tenha o poder sobre nosso bem-estar durante a nossa vida de adulta.

A decisão de ‘crescer’, de assumir uma vida saudável para cumprir outros papéis na sua vida, como o de profissional, esposa e até mesmo de mãe, implica em limpar as feridas emocionais ou qualquer questão que não tenha sido resolvida com nossas mães.

Esta transição não é uma tarefa fácil, pois primeiro temos que detectar quais são as partes da relação materna que requerem solução, cicatrização e trabalhar isso em um processo terapêutico.

Mais informações sobre o assunto : Auhany Volpato Terapeuta

 

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