Adriana Calcanhotto confirmada no Festival Jardins do Marquês
Depois de terem sido anunciadas noites com Djavan e Patti Smith, há mais um nome que confirma a aposta na qualidade. Adriana Calcanhotto atua na edição deste ano, dia 5 de julho, nos Jardins do Marquês - Oeiras Valley.
O regresso do festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley. Depois do enorme sucesso das edições anteriores, as expectativas são as melhores. O público prepara-se para mais uma série de noites de verão inesquecíveis, nos Jardins do Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras. E as primeiras propostas musicais vão ao encontro dessas expectativas de um público sempre exigente e criterioso. Depois de terem sido anunciadas noites com Djavan e Patti Smith, há mais um nome que confirma a aposta na qualidade. Adriana Calcanhotto atua na edição deste ano, dia 5 de julho, nos Jardins do Marquês – Oeiras Valley.
Adriana Calcanhotto é um dos grandes nomes da riquíssima herança artística brasileira. Com cerca de 1,3 milhões de ouvintes mensais no Spotify, a cantora e compositora nascida em Porto Alegre coleciona sucessos atrás de sucessos: “Vambora”, “Devolva-me”, “Esquadros” ou “Mentiras” são algumas das canções mais celebradas de uma carreira com mais de 30 anos.
Adriana iniciou a trajetória artística em meados dos anos 1980. Após uma sequência de temporadas bem-sucedidas no circuito vanguardista de Porto Alegre e São Paulo, foi convidada para cantar no Rio de Janeiro. A boa repercussão da crítica levou ao primeiro disco, “Enguiço” (1990). O álbum seguinte, “Senhas” (1992), foi o primeiro concebido e produzido totalmente pela cantora e incluía composições próprias, como “Mentiras” e “Esquadros”, sucessos radiofónicos imediatos e que perduram até hoje. Seguiram-se outros discos de sucesso como “A Fábrica do Poema” (1994), “Maritmo”, (1998), “Cantada” (2002), “Maré” (2008), “Olhos de Onda” (2014), “Margem” (2019), entre outros. Em 2004, surgiu o heterónimo infantil Adriana Partimpim, que se estreou num disco homónimo. Com o projeto recebeu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Infantil e conquistou, ainda mais, o coração dos portugueses.
Entre 2013 e 2015, só em Portugal esgotou 17 apresentações, de norte a sul do país, passando pela Madeira e pelos Açores. Em 2017 fez residência artística e deu aulas na Universidade de Coimbra sobre poesia portuguesa e brasileira, trovadores provençais e galegos, sobre a invenção da língua portuguesa e a canção popular do Brasil. Durante a crise da Covid-19 e em isolamento, Adriana Calcanhotto compôs uma série de canções que deram origem ao disco “Só”. Em 2022, entrou em estúdio para gravação do seu 13º disco de originais, “Errante”, lançado em Março de 2023 pelo selo Modern Recordings da editora alemã BMG International (com nomes como Pat Metheny, Rickie Lee Jones ou Daniel Lanois no catálogo).
O novo espectáculo, com o mesmo nome do disco, estreou em Portugal numa tour com nove espectáculos. E depois do enorme sucesso, tanto em Portugal como no Brasil, Adriana volta a pisar os palcos portugueses num festival que tem tudo a ver com a sua música: o Jardins do Marquês – Oeiras Valley. A acompanhá-la terá um elenco de luxo: Domenico Lancellotti (bateria), Pedro Sá (guitarras), Guto Wirtti (contrabaixo), Jorge Continentino (saxofone, flauta e teclados), Diogo Gomes (trompete) e Marlon Sette (trombone).
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