Orquestra Metropolitana de Lisboa regressa ao Teatro Tivoli BBVA Lisboa
Com o espectáculo “A Escocesa”, após sucesso de “Mozart Concertante”, 19 de Fevereiro
Uma viagem sonora que nos leva a paisagens idílicas e momentos de contemplação, os músicos da Metropolitana, sob a direcção do maestro Adrian Leaper, convidam-no a mergulhar num mundo de beleza musical transcendental. Esta é uma “banda sonora” que reúne as assinaturas de três compositores que viajaram no tempo e no espaço.
Em 1842, Felix Mendelssohn encontrou inspiração nas majestosas ruínas do Palácio de Holyrood, em Edimburgo, para criar sua célebre Sinfonia Escocesa. No entanto, não espere ouvir o som das gaitas de foles ou músicas tradicionais das Highlands; Mendelssohn presenteia-nos com um registro épico que procura capturar a importância histórica desse lugar de forma única e grandiosa.
Em 1918, o jovem António Fragoso pintou com as teclas de um piano as noites encantadoras de Lisboa. Suas páginas ganham uma nova vida através da orquestração magistral de Jorge Croner de Vasconcellos, como se a própria cidade ganhasse vida numa sinfonia única.
Por fim, em 2018, Pēteris Vasks transporta-nos para a sua infância numa região rural da Letónia, escolhendo o oboé, um dos instrumentos mais pastorais para essa jornada. Carla Pereira toca o oboé com maestria, dando vida à nostalgia e à serenidade das memórias de Vasks.
Uma jornada íntima e envolvente através do tempo e do espaço, onde cada nota é uma porta para a imaginação e cada acorde é uma história a ser contada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, no âmbito dos 100 Anos do Teatro Tivoli BBVA, que regressa à sala centenária após o sucesso do espectáculo “Mozart Concertante”.